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FALÁCIA ONDE SE REPETE O ARGUMENTO VÁRIAS VEZES
Argumentum ad Nauseam; Ad nauseam; Ad nauseaum; Argumentum ad infinitum

obligatio ad diligentiam      
Obrigação de ser diligente.

Ορισμός

ad
prep (lat ad)
1 Aparece em várias locuções latinas usadas na linguagem corrente: ad libitum.
2 Ocorre como prefixo, exprimindo movimento para, direção, aproximação e vários outros sentidos: adaptar, aderir, adventício, advogar.
3 É a origem do prefixo vernáculo e da vogal protética a: adoçar, alâmpada.
ada1suf (lat -ata) Forma substantivos, com a idéia de feito de (goiabada), coleção (galinhada), golpe, pancada (bordoada), próprio de (fanfarronada), tempo (noitada).

Βικιπαίδεια

Argumentum ad nauseam

Argumentum ad nauseam (em português, "argumentação até provocar náusea") é uma expressão em língua latina que se refere à argumentação por repetição, que consiste em repetir insistentemente a mesma afirmação até o ponto de, metaforicamente, provocar náusea. O uso desse tipo de argumento pode ocorrer quando o autor da repetição acredita não ter suficiente atenção por parte dos seus interlocutores ou quando crê na falácia de que uma afirmação muito repetida é geralmente verdadeira. Segundo Goebbels "uma mentira repetida mil vezes transforma-se em verdade", ou seja, independentemente de se tratar de proposição verdadeira ou falsa, o martelar constante de determinadas afirmações é eficaz para produzir crenças, que gradativamente se consolidam no indivíduo e na sociedade, convertendo-as em "verdades" incontestáveis.

O argumentum ad nauseam assemelha-se ao argumentum ad infinitum, que é uma argumentação sem fim, constituída de infinitos passos lógicos. Observe-se que, em termos aristotélicos, uma série conceitual infinita não é inteligível. O argumentum ad infinitum baseia-se na falácia de que, se ninguém rebate o argumento, ele está correto — uma falácia semelhante à que sustenta o argumentum ad nauseam: uma afirmação insistentemente repetida é capaz de eliminar toda a objeção (eventualmente, pelo cansaço do interlocutor) e, assim, mostrar-se verdadeira — mesmo sem que haja prova ou ainda que seja logicamente inconsistente.